sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Redação

Imaginar: ser absoluto

            O escritor brasileiro Monteiro Lobato afirmava que adentrar o mundo de imaginação da leitura tornava o ser absoluto. De fato, a imaginação, exercitada por meio da leitura, tira-nos do estado de comodismo e desperta nossa humanidade, sufocada pelo individualismo e superficialidade presente nesta realidade social.
             Primeiramente, imaginar pode nos demover do conforto de pensar somente em nosso próprio bem-estar. Ao ler obras como “Vidas Secas”, atentamos para o sofrimento de personagens desprivilegiadas socialmente, assim como as pessoas reais cuja miséria anônima observamos com indiferença. Assim, imaginar a falta de perspectiva até hoje existente desmerece nossas preocupações fúteis, como consumo e status, e estimula nossa mudança de valores.
            Em segundo lugar, a imaginação estimula o exercício da cidadania. Imaginar-se no lugar do outro desperta a empatia, praticamente despercebida em meio à indiferença nos dias de hoje. A empatia nos leva a enxergar as outras pessoas como nossos semelhantes e a lutar para que todos usufruamos dos mesmos direitos. Imaginar, então, nos torna mais conscientes, generosos, mais humanos, afinal.
            Portanto, o ato de imaginar emancipa nossos pensamentos do lugar-comum representado pelo egoísmo. Torna-os, dessa forma, menos vazios e superficiais e mais úteis, humanos e plenos.



Gabriela Wünsch Lopes

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Redação

O perfil revolucionário do jovem atual

            De acordo com as palavras de Che Guevara “ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética”. De fato, o jovem, historicamente, tem espírito inovador e não se cala frente às problemáticas sociais. Da mesma forma, a juventude de hoje mostra seu engajamento e interesse com a sociedade em que vive, além do desejo de melhorá-la.
            Tal perfil do jovem atual mostrou-se forte durante as manifestações nos meses de junho e julho no Brasil. A geração nova, na tentativa de construir um país melhor, liderou os protestos e transformou-os numa verdadeira revolução democrática. Nessa revolução, a criatividade e o espírito de liderança da juventude destacaram-se, uma vez que, sabiamente, os jovens organizaram seus movimentos por meio das prestigiadas redes sociais, conseguindo grande apoio da população. Desse modo, os jovens aliados aos demais brasileiros, uniram-se e agiram diante dos dilemas da nação, reivindicando melhorias.
            Assim como nas manifestações brasileiras, os sonhos e os ideais dos jovens são os responsáveis pela esperança de um futuro melhor. Mesmo que, às vezes, seus sonhos sejam utópicos, a luta da juventude pela concretização de seus anseios demonstra a possibilidade de mudanças. Tal busca dos jovens por melhorias é, parafraseando o francês George Bernanos, a febre que mantém o mundo numa temperatura normal, pois sem ela o mundo tremeria de frio. Dessa forma, a ação da juventude é fundamental a fim de não permitir o declínio das relações humanas e a transformação do mundo em um espaço egoísta.
            O jovem atual tem, pois, um perfil revolucionário diante das problemáticas sociais. Sendo assim Che Guevara e Bernanos estavam certos ao descreverem o jovem como revolucionário e responsável pelo equilíbrio das relações interpessoais no mundo. Por isso é imprescindível que os sonhos dos jovens não morram, posto que, sem sua força, a esperança de um mundo melhor irá se perder.


Juliana Kerber

Tema: UPF 2013/2 O perfil do jovem atual frente às problemáticas sociais.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

REDAÇÃO DA SEMANA

Dupla Proibida

            A popularização do consumo exacerbado de álcool, associado à condução de automóveis trouxe para o Brasil uma situação de alerta. Segundo a associação brasileira de medicina de tráfego, 30% dos acidentes de trânsito no país são causados por essa combinação imprudente. Frente a isso, o governo sancionou a Lei Seca, que já trouxe benefícios para o país, mas é pouco fiscalizada.
            O efeito imediato de tal lei é o aumento da segurança no trânsito. Isso é perceptível pela redução do número de mortes nas estradas e também pelo decréscimo de casos de atendimento hospitalar após o início da Lei Seca no Brasil. Essa conseqüência é fundamental, pois amplia a qualidade de vida da população brasileira, salvando além dos próprios motoristas, pessoas que muitas vezes eram apenas vítimas de imprudências de etanólogos no trânsito.
            Ademais, a Lei Seca tem contribuição essencial para a redução de problemas ligados à ingestão de quantidades elevadas de bebidas alcoólicas. Através do estímulo a reduzir o consumo de tais bebidas, doenças como cirrose hepática são evitadas. Além disso, tendem a diminuir os casos de violência doméstica, grande problema social brasileiro, intensificado em situações de alcoolismo.
            Diante disso, percebe-se como a qualidade de vida dos brasileiros melhorou com a Lei Seca. Contudo é preciso ampliar a fiscalização de trânsito, não a restringindo a poucos dias da semana.  É necessário também que a pena seja mais grave devido às catastróficas conseqüências da dupla álcool e volante, o tempo de prisão deve ser maior. Assim a sociedade usufruirá melhor os efeitos positivos da Lei Seca.




Nome: Fernanda Kubaski

Tema do Enem 2013

quinta-feira, 27 de junho de 2013

REDAÇÃO EXEMPLAR MANO A MANO CURSOS

Os rios da vida: superar para vencer
“O rio só atinge seus objetivos porque aprendeu a contornar os obstáculos”. Essa frase do mítico filósofo chinês Lao Tsé revela a importância da superação frente aos inúmeros obstáculos propostos pela vida. Esses empecilhos, que dificultam a busca pelo sucesso pessoal e profissional, precisam ser, primeiramente, reconhecidos para então serem superados.
Na sociedade capitalista, um dos maiores desafios dos indivíduos é a falta de recursos financeiros. Isso porque para quem almeja uma boa vaga no mercado de trabalho e o reconhecimento social, ter um bom nível de escolaridade e várias habilidades é indispensável. Assim, a elaboração de um bom currículo pode custar caro, já que atividades como cursos preparatórios, aulas de idiomas, intercâmbios culturais e desenvolvimento de projetos são onerosas. Contudo, algumas pessoas conseguem transpor essas dificuldades fazendo financiamentos, poupando dinheiro ou obtendo bolsas de estudo.
Outro desafio para quem quer se tornar um vencedor é o preconceito e a descrença por parte de outros, o que pode fazer com que a pessoa deixe de acreditar em sua capacidade. Isso acontece, por exemplo, com deficientes físicos, os quais, muitas vezes desistem de alguma atividade por aceitarem a invalidez, lamentavelmente, ainda pregada pela sociedade. Entretanto alguns não sucumbem frente essas adversidades, dando uma lição de superação ao mundo, como ocorre nos Jogos Paraolímpicos.
Superar as barreiras impostas pela vida é, portanto uma tarefa difícil que exige muito esforço e dedicação. É somente através dessa força de vontade indomável que poderemos ser como os rios de Lao Tsé e nos tornarmos legítimos vencedores.

Carolina Paim Fernandes

Aluna Mano a Mano

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Redações EXEMPLARES


A Liquidez contemporânea

Desde a segunda metade do século XXX, a terceira revolução industrial tem contribuído para mudanças na vida contemporânea. Os avanços tecnológicos são visíveis, mas também afetam as relações humanas. Tal fato, associado à realidade do capitalismo monopolista contribui para a formação de uma sociedade baseada no consumo extremamente individualista, que considera altruísmo as esmolas dadas aos mendigos nas ruas.
Do mesmo modo, essa sociedade tecnológica é incapaz de pensar a longo prazo, uma vez que a vida é vista como algo efêmero, com pouca duração Macbeth, na peça de William Shakespeare , ao ser informado da morte de sua esposa já divaga sobre o assunto: “Apega-te, apega-te chama breve! A vida não passa de uma sombra que caminha.” Sob essa perspectiva, observa-se uma visão imediatista, que considera desnecessário pensar no amanhã.
Por outro lado, não se pode ignorar que, mesmo em condições adversas para o altruísmo, há pessoas em todo o mundo que, de alguma forma, doam-se aos outros, sem pedir nada em troca. Um exemplo é o que aconteceu na tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria, na qual desconhecidos salvaram vidas, cooperaram na assistência aos feridos. O apoio foi primordial na sobrevivência de pessoas, tanto no local do acontecido como em hospitais.
Finalmente, compreende-se que os avanços tecnológicos devem ser utilizados não apenas para diminuir fronteiras e tornar o mundo global, mas também para torná-lo unido e respeitando as diferentes culturas, torná-lo igual. É nesse contexto que ações como a de Roberto Marx, que plantou árvores “palma talipot” para o proveito do próximo, devem ser valorizadas.

Gabriel Bridi


Experiência de gerações passadas: entre o bem e o mal.

Nossa sociedade contemporânea está em constantes transformações. Fato que nos faz refletir, todos os acertos das gerações passadas para o crescimento social. Em contraponto a isso, não esquecemos de analisar as atitudes falhas que ainda trazem conseqüências negativas a nossa sociedade.
Primeiramente, as experiências vividas pelas gerações passadas que mais valorizo é o engajamento dos jovens em questões sociais. Os jovens da época “rebelde” não se calavam para o sistema, tinham voz e iam à luta sem medo das conseqüências. Como exemplo, os fortes movimentos contra a ditadura militar no Brasil, ato de extrema coragem, pois muitos saiam verbalmente e fisicamente agredidos dessas manifestações. Outro exemplo são os jovens da Woodstok, com a bandeira “faça amor não faça guerra”, conseguiram alertar o mundo sobre todas as atrocidades que os EUA cometiam na guerra do Vietnã, assim pressionando ao final dessa sangrenta luta. De uma forma, geralmente tentaram melhorar a sociedade, o que é pouco observado nas gerações atuais.
Mesma com inúmeras experiências plausíveis das gerações passadas, existem atitudes negativas que não gostaria de reproduzir, como o estúpido preconceito e o machismo. Na sociedade mais antiga, a mulher era criada, desde pequena, submissa a uma figura masculina, primeiramente ao pai, depois ao marido, sem o direito de opinião e questionamento. Além disso, outra forma de menosprezar uma pessoa, era o preconceito que existia entre as raças. Os negros, mesma após muitos anos de abolição, eram vistos, lamentavelmente, como seres inferiores ou até mesmo marginais. Muitos pensamentos mudaram porém, ainda existe muitos resquícios prejudiciais das gerações antigas que circulam em nossa sociedade.
Portanto, existem muitos atos das gerações passadas que devemos valorizar. No entanto, há inúmeras experiências que devem ser corrigidas e esquecidas para que nossa sociedade evolua, diante dos erros passados, e não venha cometer os mesmos em gerações futuras.

Bruna Polanski

Mano a Mano Cursos



sábado, 20 de abril de 2013



Lançamento do Livro Dinâmica Textual: testes de compreensão e interpretação, de Carla Mano e Paulo Cervi, na Feira do Livro de Santa Maria - 2012. Nas fotos, junto aos autores, membros da Academia Santa-Mariense de Letras, sendo na segunda foto, a Patronesse da Feira do livro deste ano de 2013: Eugenia Barichello.

terça-feira, 5 de março de 2013

O CONHECIMENTO NA CONSTRUÇÃO DE REALIDADES!




Todo o estímulo provoca uma resposta. Os estímulos sensoriais provenientes dos nossos cinco órgãos dos sentidos (visão, audição, tato, olfato e gustação) chegam ao sistema nervoso central e se transformam em conhecimento. Quanto maior o número de experiências, mais acentuado será o nosso desenvolvimento, tanto no aspecto físico como no intelectual, emocional e comportamental.
O cérebro possui um mapa do corpo para cada sensação. Integrar as diferentes sensações requer funções mentais complexas que vão interferir na personalidade, na interpretação das sensações, no processamento da memória, na produção de emoções, no planejamento de ações, na compreensão do esquema corporal e da linguagem.
Nosso mapa cortical não é fixo. Ele é modificado pelas experiências que criam, desfazem e recriam conexões neurais continuamente. Diferentes experiências levam a novas conexões neurais redistribuindo a rede de transmissão de informações sensoriais e motoras influenciando a nossa capacidade de aprendizagem e conhecimento.
De um modo geral, todas as situações são percebidas de acordo com experiências anteriores fixadas particularmente em nossa memória. As informações captadas pelos nossos órgãos dos sentidos,  passam por diversos filtros e, uma vez interpretadas por nós, criam uma realidade subjetiva ou mental).
Assim, nossa percepção pode não refletir o mundo exterior como ele é na realidade, e sim, como uma criação transformada e adaptada segundo nossos valores e padrões individuais resultantes de vivências anteriores: criamos a “NOSSA” realidade!
O estímulo recebido irá acionar respostas motoras, comportamentos, emoções de acordo com a nossa interpretação criando uma realidade própria e aceita pelo cérebro!
Tomamos decisões e atitudes baseadas no conteúdo dessa suposta realidade que, de acordo com a via neural utilizada, poderá ser construtiva ou destrutiva, advindo dela, mais situações agradáveis ou desagradáveis, estabelecendo-se um padrão de interpretação de vitória ou de derrota segundo as conexões neurais existentes (rede neuronal). 
Se nos repetirmos em interpretações negativas, uma rede de conexões neurais será formada e sempre utilizada de modo a manter uma rotina da chatice ou de derrotas! Se, ao contrário, mudarmos nossa interpretação, poderemos criar novas conexões neurais capazes de estabelecer um padrão de comportamento produtivo.
Assim, se nossa realidade está limitada à interpretação que damos às experiências vividas, boa ou ruim, certo é que você decide!

                                               Por Profª Drª Ana Lucia Cervi Prado
                                                   Neurociências da reabilitação

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Super Evento Mano a Mano & Challenger Brasil!


  No dia 2 de março, no auditório do Challenger Brasil (Andradas, 1779), o MANO A MANO CURSOS estará realizando uma palestra para todos os alunos do curso, e também para alunos do Challenger Brasil. Nessa palestra, teremos as ilustres presenças de Ana Lucia Cervi Prado (neurocientista), Irene Duvellius Barros (nutricionista) e Caio César Piffero (psicólogo). A palestra será pautada em conteúdos referentes aos concursos em geral, mas com um enfoque nos lados emocional e racional dos alunos, e não no conteúdo.

  
Venha conferir esse evento inovador!