A Liquidez contemporânea
Desde
a segunda metade do século XXX, a terceira revolução industrial tem contribuído
para mudanças na vida contemporânea. Os avanços tecnológicos são visíveis, mas
também afetam as relações humanas. Tal fato, associado à realidade do
capitalismo monopolista contribui para a formação de uma sociedade baseada no
consumo extremamente individualista, que considera altruísmo as esmolas dadas
aos mendigos nas ruas.
Do
mesmo modo, essa sociedade tecnológica é incapaz de pensar a longo prazo, uma
vez que a vida é vista como algo efêmero, com pouca duração Macbeth, na peça de
William Shakespeare , ao ser informado da morte de sua esposa já divaga sobre o
assunto: “Apega-te, apega-te chama breve! A vida não passa de uma sombra que
caminha.” Sob essa perspectiva, observa-se uma visão imediatista, que considera
desnecessário pensar no amanhã.
Por
outro lado, não se pode ignorar que, mesmo em condições adversas para o
altruísmo, há pessoas em todo o mundo que, de alguma forma, doam-se aos outros,
sem pedir nada em troca. Um exemplo é o que aconteceu na tragédia da Boate
Kiss, em Santa Maria, na qual desconhecidos salvaram vidas, cooperaram na
assistência aos feridos. O apoio foi primordial na sobrevivência de pessoas,
tanto no local do acontecido como em hospitais.
Finalmente,
compreende-se que os avanços tecnológicos devem ser utilizados não apenas para
diminuir fronteiras e tornar o mundo global, mas também para torná-lo unido e
respeitando as diferentes culturas, torná-lo igual. É nesse contexto que ações
como a de Roberto Marx, que plantou árvores “palma talipot” para o proveito do
próximo, devem ser valorizadas.
Gabriel
Bridi
Experiência de gerações
passadas: entre o bem e o mal.
Nossa
sociedade contemporânea está em constantes transformações. Fato que nos faz
refletir, todos os acertos das gerações passadas para o crescimento social. Em
contraponto a isso, não esquecemos de analisar as atitudes falhas que ainda
trazem conseqüências negativas a nossa sociedade.
Primeiramente,
as experiências vividas pelas gerações passadas que mais valorizo é o
engajamento dos jovens em questões sociais. Os jovens da época “rebelde” não se
calavam para o sistema, tinham voz e iam à luta sem medo das conseqüências.
Como exemplo, os fortes movimentos contra a ditadura militar no Brasil, ato de
extrema coragem, pois muitos saiam verbalmente e fisicamente agredidos dessas
manifestações. Outro exemplo são os jovens da Woodstok, com a bandeira “faça
amor não faça guerra”, conseguiram alertar o mundo sobre todas as atrocidades
que os EUA cometiam na guerra do Vietnã, assim pressionando ao final dessa
sangrenta luta. De uma forma, geralmente tentaram melhorar a sociedade, o que é
pouco observado nas gerações atuais.
Mesma
com inúmeras experiências plausíveis das gerações passadas, existem atitudes
negativas que não gostaria de reproduzir, como o estúpido preconceito e o
machismo. Na sociedade mais antiga, a mulher era criada, desde pequena,
submissa a uma figura masculina, primeiramente ao pai, depois ao marido, sem o
direito de opinião e questionamento. Além disso, outra forma de menosprezar uma
pessoa, era o preconceito que existia entre as raças. Os negros, mesma após
muitos anos de abolição, eram vistos, lamentavelmente, como seres inferiores ou
até mesmo marginais. Muitos pensamentos mudaram porém, ainda existe muitos
resquícios prejudiciais das gerações antigas que circulam em nossa sociedade.
Portanto,
existem muitos atos das gerações passadas que devemos valorizar. No entanto, há
inúmeras experiências que devem ser corrigidas e esquecidas para que nossa
sociedade evolua, diante dos erros passados, e não venha cometer os mesmos em
gerações futuras.
Bruna
Polanski
Mano
a Mano Cursos
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