sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Consumismo e Filosofia

Melise Chagas*              



Michel Foucault, filósofo e psicanalista francês, denomina "instituições de sequestro" alguns setores da sociedade que têm o objetivo decontrolar as poessoas como as escolas e as prisões, por exemplo. Hoje, percebe-se que os shoppings centers também podem ser enquadrados nesse conceito por alienar as pessoas ao consumismo, que por sua vez gera efeitos sociais e ambientais.
Pela sua análise históra, o consumismo remota da Revolução Industrial com o surgimento da produção de larga escala. O sucesso nas vendas deve-se muito ao caráter alienante das propagandas do tipo "aproveite o melhor que a vida tem a oferecer", introduzindo um valor meramente material ao mundo. A partir disso, fica evidente os efeitos sociais que provêm desseconsumismo: a exclusão da camada mais pobre. Esse extrato da sociedade tem poucos recursos que, muitas vezes, só atendem às necessidades básicas enquanto que outra parcela mais abastada compra produtos supérfluos apenas pela ideia a eles associadas, ideia essa de felicidade e realização pessoal.
Além dos problemas sociais, o consumismo exagerado desencadeia problemas ambientais. A música "The 3 R'S' de Jack Johnson retrata essa problemática ao estabelecer uma relação entre o consumismo e a quantidade de lixo produzido. Esse lixo, se não encaminhado a um aterro sanitário, pode contaminar manancias, o solo e causar a morte de animais aquáticos. Ademais, muitas indústrias lançam poluentes no ar atmosférico, prejudicando a saúde da população e agravando o aquecimento global. Nesse contexto, apesar de medidas como a assinatura do Protocolo de Kyoto que tenta minimizar alguns problemas ambientais, essas ainda são incipientes.
Nessa perspectiva, os indivíduos inseridos na sociedade de consumo, muitas vezes, estipulam um valor exagerado aos bens materiais e ficam alienados no que diz respeito aos aspectos socais e ambientais. Dessa forma, somente os mais críticos conseguem perceber que os shoppings e as propagandas também são "instituições de sequestro", como afirmava Foucault. Essas, porém, são mais sutis do que as escolas e prisões.

*Aluna de Redação de Carla Mano

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O CÉREBRO ACEITA TUDO

O Cérebro aceita tudo!                         
                                                                           * Ana Lucia Cervi Prado




“Quer você acredite que pode fazer uma coisa, ou acredite que não pode, você está certo”, já dizia Shakespeare. Longe de todo o aparato tecnológico, com a experiência de vida , Shakespeare já sabia por verdade o que hoje a ciência prova através de pesquisas científicas : a todo o momento mandamos mensagens ao nosso sistema nervoso. Quando essas mensagens se repetem, o sistema nervoso avisa o cérebro que passa a produzir o resultado abrindo as possibilidades para que tudo aconteça conforme estejamos pensando. Ora vejam! Então é bom que comecemos a pensar sobre o que estamos pensando, sobre o que costumamos pensar ou sobre como não costumamos pensar a respeito de qualquer coisa! Se nosso cérebro aceita tudo, precisamos começar a pensar sobre nossas crenças, sobre nossos valores. São eles fontes de mensagens que viajam continuamente pelo nosso sistema nervoso e colocam o nosso cérebro em prontidão para produzir ações capazes de criar um determinado resultado. Tudo isso acontece com ou sem a nossa participação. Qual opção você prefere? Fazer parte da construção de sua vida e responsabilizar-se por ela, ou acreditar na estrofe daquela música que diz: “deixe a vida me levar, vida leva eu...”? Veja que só há uma condição: a de sua escolha, e essa é a boa notícia! Sua vida não depende de circunstâncias, de situações momentâneas, mas sim daquilo em que você acredita, e, sobretudo, daquilo que você faz. As crenças e as ações geram representações baseadas na interpretação individual das experiências vividas. Então, de acordo com suas representações, você poderá ganhar ou perder, dependendo se elas fortalecem ou impõem limites. As representações são as fontes de recursos para produzir ações que levam à vitória ou à derrota. Basta então que representemos coisas boas para nós repetidamente até impressionarmos nosso cérebro que obedientemente nos colocará em um estado de recurso capaz de nos mobilizar em direção ao resultado desejado. Simples assim, mas não fácil. Não depende de sua crença, depende de treino.



*Professora Dra. em Ciências da Saúde

Consultora Mano a Mano Cursos



www.manoamanocursos.com.br

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Dica de Filme:O Grande Desafio


O Grande Desafio

Inspirado em fatos reais, O Grande Desafio tem bom roteiro, fotografia, trilha sonora e boa direção de Denzel Washington, que vive o personagem Tolson. Com elenco escorado em veteranos (Washington e Forest Whitaker), mas com boas atuações de novatos, o longa emociona e provoca a reflexão sob vários aspectos, fruto óbvio dos debates, principal matéria prima da trama. Neste filme aprende-se que muitas palavras precisam ser ditas e que deve-se acreditar no seu poder.

Você pode assistir o filme no link a baixo:
 https://www.youtube.com/watch?v=4tJiimHYDe0

segunda-feira, 7 de julho de 2014

O Mérito da Escrita em meio à Revolução Tecnológica

Uma das maiores " invenções"  da humanidade, sem dúvida, foi a escrita, que surgiu da necessidade de registrar fatos, descobertas, emoções e modos de ver o mundo. A linguagem  escrita é tão significativa que constitui a linha divisória entre a pré-história e a história,  um índice do desenvolvimento do homem. No final do  século XVIII, a Revolução Industrial e seus avanços tecnológicos inauguraram a produção de massa simultaneamente à emergência do operariado que, de um modo ou de outro, intensificou a questão da reificação, segundo Karl Marx, ou seja, a coisificação do ser, a valorização do homem pelo que ele produz , rende, e não pelo que  de fato ele  é. Nesse caso, atendendo às exigências de melhorias, no final do século XIX, é instaurada a escolaridade obrigatória ( pelo menos na teoria) e, assim, a aquisição da leitura e escrita passa a ser instrumento de saber, ao contrário do analfabetismo, sinônimo de fracasso do indivíduo como ser social. Afinal, é pela escolaridade, a priori, que a pessoa pode vir a " ser alguém", ter acesso à cultura e ao poder.
             Isso tudo porque escrever é refletir, entender e descobrir. Trata-se de uma fantástica atividade cerebral e motora: escrever é pensar  num assunto, selecionar as ideias de acordo com o objetivo, transpô-las para o texto com coerência e, por fim, "reescrever", sim, reescrever, pois nenhum texto nasce pronto. Sem procurar ser um escritor profissional, os vestibulandos devem saber bem disso ou qualquer um a que seja determinada tal tarefa. Escrever é , portanto, uma espécie de desafio, um enfrentamento da página em branco e uma aceitação da aventura de preenchê-la, de produzir um todo comunicativo - um texto - para nos aproximar de alguém, de você,  caro leitor. Pode-se,  com isso,  relacionar paradoxalmente a escrita com um ato de isolamento que busca a aproximação entre os seres.
            Hoje, diante desta nova revolução tecnológica, do frenesi hipertextual da internet, com seus múltiplos e incessantes estímulos, saltamos textos e imagens e interagimos numa velocidade incrível. Em todo este aparato tecnológico, a escrita encontra um novo nicho, uma nova forma de manifestar-se: com a internet, e-mails, blogs, orkut, twitter, facebook, e toda espécie de ambientes virtuais, as pessoas estão "postando" suas mensagens. Apesar disso, são evidentes os perigos: fragmentação, superficialidade, absoluta falta de consenso ou centro, já que na internet circulam informações como numa grande periferia, onde facilmente seus navegadores se perdem.  Segundo Nicholas Carr, autor do provocativo livro - The Shallows: what the internet is doing with our brains - as novas tecnologias vêm provocando danos a partes do cérebro, relacionadas à inteligência, além de nos tornar menos sensíveis a sentimentos como compaixão e piedade. Ele critica a leitura apressada, rasa e distraída e o aprendizado superficial, e diz que essa dispersão da atenção vem à custa da capacidade de concentração e de reflexão.  Paralelamente, Anne Mangen, da Universidade de Stavangers, na Noruega, alerta para a diferença entre teclar e escrever, postulando: "Quando escrevemos com a caneta, os movimentos feitos deixam uma memória motora na região sensorio-motora do cérebro, que nos ajuda a reconhecer as letras e os sentidos. Isso implica uma conexão entre leitura e escrita, e sugere que o sistema sensorial-motor exerce um grande papel no processo de reconhecimento visual durante a leitura".
         É.... a internet , como tudo, tem dois lados, de modo que precisamos conhecê-los para  o melhor aproveitamento. Cada um, de acordo com sua consciência e sabedoria deve saber o limite e acima de tudo não ficar apenas diante dos notebooks, celulares, smartphones, ipads... e realmente procurar diminuir as distâncias com um toque no ombro do conhecido, um abraço no amigo real.
        A escrita tem este poder mágico de registrar e perpetuar nosso pensamento e desejo: o de sermos mais humanos, felizes.
                                                                                                                                                                                        Carla Mano - Profª. de Português e Redação do Mano a Mano Cursos

terça-feira, 3 de junho de 2014

HOMEM E IDENTIDADE NO BRASIL

HOMEM E IDENTIDADE NO BRASIL
Mestre Paulo Cervi


Gênese
Carta do Achamento – narrativa descritiva a partir de uma visão europeia sobre o homem e a terra descoberta

Barroco – conflito entre pecado x perdão. Homem em busca da autonomia. Efemeridade. Dualismo existencial.

Arcadismo – busca da razão. Idealização, sonho, imaginação. Viver o momento (Carpe Diem de Horácio)

Romantismo – bipolaridade. Distanciamento da razão. Idealização de tudo. Fugacidade.

Realismo e Naturalismo – razão e animalidade. Questionamento ético. Negação do escapismo. Aprofundamento do ser. Zoomorfismo e Instintividade. Desvios patológicos.

Modernismo – paródia e tripartição do modelo proposto pelos românticos. Busca de identidade despojada do ufanismo e repleta de criticidade. Abaporu de Tarcila do Amaral.


Contemporaneidade – intimismo e busca do EU. Questionamento existencial – Clarice Lispector e João Guimarães Rosa.

Filosofia como forma de interpretar o mundo

Filosofia e temas de Filosofia como forma de interpretar o mundo.

Professor Paulo Machado

Objetivo: Refletir sobre a importância da filosofia para compreender o mundo e os problemas essenciais da filosofia que estão novamente em evidência.


Perguntas que voltamos a fazer:

 - Quem é o homem?
 - Quem sou eu?
 - Para que tudo isso?
 - Por que eu não tenho paz?


A Filosofia passou, de novo, a ser interessante.
A Filosofia como prática sistemática.
A Filosofia como autoconhecimento.
A Filosofia como autocapacidade.
A Filosofia como “entre ajuda”.

Famosos e importantes!
Ser famoso não acrescenta nada... O que realmente importa é ser IMPORTANTE, no sentido de ser importado, de ser levado para dentro.
Ser importante é fazer falta para alguém.


Etimologicamente, a palavra felicidade quer dizer "estado de plenitude", por vezes equiparado ao "estado de prazer".

Na realidade, o prazer em si não é a felicidade, mas a ilusão da felicidade.
Khalil Gibran escreveu a este respeito:
                                   Sim, em verdade, o prazer é um canto de liberdade. E de bom grado eu vos                               veria cantá-lo de todo coração; mas não gostaria de vos ver perder vosso                                   coração nesse canto.

Felicidade:

 - Platão
... a felicidade é o resultado final de uma vida dedicada ao conhecimento progressivo , partindo-se do mundo material, sensível, até se atingir a ideia de Bem, ápice do conhecimento do mundo inteligível.

 - Aristóteles

“[...] porquanto uma andorinha não faz verão, nem um dia tampouco; e da mesma forma um dia, ou um breve espaço de tempo, não faz um homem feliz e venturoso.” (Ética a Nicômaco, p. 16)

  
 - Epicurismo
A eliminação dos desejos desnecessários e a moderação dos demais, leva à autarquia (governo da própria vida, não dependência de elementos externos) e à ataraxia (estado de imperturbabilidade da alma)

 - Estoicismo
Infelicidade: não evitar coisas más e se preocupar com as indiferentes.

 - Felicidade nas ciências
Plano físico: saúde física, estudos sobre ondas cerebrais etc.
Plano psicológico: saber administrar os próprios pensamentos e sentimentos.
Plano econômico: relação entre renda, relações sociais e felicidade.
Plano social: relação com a comunidade, infelicidade relacionada à comparação social e ao individualismo.

Saber, saborear
Degustar,

Santa Felicidade, Nenhum de nós.

Traga, a sua alegria
Inunde a minha vida
A sua beleza é bem vinda
Penso em você, de um jeito impossível
Um começo assim difícil
Quando está perto dói, e estar longe dói
Ainda mais
Filosofia e temas de Filosofia como forma de interpretar o mundo.Tanta felicidade
Na minha vida
Todos os dias, da minha vida
Santa felicidade
Na minha vida
Todos os dias, da minha vida
Ter você
Traga, a sua alegria
E mude a minha vida
A sua leveza é bem vinda
Não vou tentar encontrar desculpas
Para não ser alguém melhor
Melhor pra você, melhor pra mim, pra todo mundo
No caminho, os olhares, os vazios
Se chocaram
E tudo ficou mais claro
E tudo ficou mais claro


“Felicidade é ter algo o que fazer ter algo que amar e algo que esperar”.
Aristóteles.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Redação no ENEM

Você está prestes a enfrentar nada mais, nada menos, que 180 questões a serem analisadas e resolvidas. Na prova referente a Linguagens, Códigos e Tecnologias você irá se deparar com a tão temida redação. Tal fato o (a) assusta?
Se sim, uma boa dica é não deixar que isso se torne um obstáculo para você, o que pode gerar em resultados negativos quanto ao seu desenvolvimento mediante o processo avaliativo. Dessa forma, a dica principal pode ser dada em somente uma palavra – “preparação”.
Em face desse pressuposto, preparamos algumas dicas indispensáveis a qualquer candidato que deseje um bom desempenho, sobretudo no que se refere à redação. Assim sendo, ei-las:
Geralmente, o tipo textual mais requisitado é o dissertativo-argumentativo, no qual você irá se posicionar frente a um assunto, no intuito de convencer o interlocutor acerca da concretude de suas ideias. Para início de conversa, faz-se necessário que você se conscientize de dois fatores fundamentais: a necessidade do domínio do código linguístico, materializado pelos seus conhecimentos acerca dos fatos que regem a língua como um todo; e o outro diz respeito ao repertório, demarcado pelos seus conhecimentos, pelo conjunto de informações que se tem de um determinado assunto. Acredite! Munido (a) de ambas as competências, com certeza você irá longe.
O que significa ter domínio do código linguístico? Como você sabe, a linguagem escrita encontra-se submetida à variedade padrão, e essa, por sua vez, é regida pelos preceitos gramaticais. Assim sendo, cumpre dizer que distintos elementos integram essa modalidade, como, por exemplo, ortografia, semântica (relativa ao significado que as palavras apresentam em se tratando de um dado contexto), sintaxe (envolvendo questões relacionadas à concordância e à regência), entre outros.
Foquemos agora nossa atenção na importância do repertório. Imagine se você fosse convidado a falar acerca de um assunto do qual não tem o menor conhecimento. Seria, no mínimo, constrangedor, não é verdade? Daí a importância de estarmos preparados para expor nossas ideias e opiniões de forma sensata e consciente. Dessa forma, a base sólida para arquitetar um bom repertório é tão somente buscar informações, ampliando seu conhecimento em todos os sentidos.
De tal modo, nada melhor do que desenvolver o hábito da leitura de bons livros; manter-se informado (a) acerca dos acontecimentos que norteiam a sociedade de uma forma geral, assistindo aos noticiários nacionais e internacionais, lendo jornais e tantas outras fontes informativas que se encontram ao nosso inteiro dispor; conversar com amigos, familiares e pessoas influentes, no sentido de trocar experiências, compartilhar informações; ler editoriais, artigos de opinião, enfim, textos nos quais prevaleça o discurso argumentativo.

http://vestibular.brasilescola.com/enem/redacao-no-enemparte-i.htm

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Erros de ortografia reprovam 40,6% de estudantes em teste para estágio

Uma pesquisa mostrou que 40% dos candidatos a uma vaga de estágio foram eliminados por causa de erros de português. São estudantes do Ensino Médio ou universitários reprovados na prova de ditado.
Alice Norberto tenta uma vaga em um estágio e não esconde: seu maior medo é a prova de português. “A gente é acostumada a mandar mensagem, escrever nas redes sociais, aí escreve tudo errado, abreviado e quando a gente vai fazer uma prova não é bem assim”, afirma a estudante.
Em 2013, os erros de ortografia desclassificaram 40,6% dos estudantes de nível médio e universitários avaliados por uma instituição que seleciona estagiários. Um aumento significativo em relação à pesquisa feita no ano anterior, em 2012, quando a reprovação foi de 28,8%. A pesquisa de agora utilizou a mesma metodologia.
O teste: um ditado de 30 palavras. Os corretores receberam provas com ausência escrita com “l” e “z”; eficiência, com “s”; consenso, com “c” e “ç”; e inadmissível, sem o “d” mudo e com “c”.
Os responsáveis pela pesquisa dizem que os mais jovens erram mais. E é indiferente se o aluno veio de escola pública ou particular. A renda da família também não pesa.
Há casos de pretendentes a uma vaga de estágio que têm excelente domínio das tecnologias, têm fluência em mais de um idioma, até já moraram no exterior, mas escorregam feio no básico.
O diretor administrativo de uma empresa de software diz que tem entrevistado cada vez mais candidatos com essa dificuldade na língua portuguesa. “Eu acho que os jovens, principalmente, não têm absorvido tanto essa coisa da língua portuguesa, do vocabulário correto”, afirma Pedro da Rós, gerente administrativo.
O professor Célio da Cunha, que estuda políticas públicas de educação, diz que o domínio do idioma não depende de nenhuma invenção. “Nós precisamos, então, incentivar a formação de uma sociedade leitora, começando na família, continuando na escola. Aquele velho conselho do Monteiro Lobato: a pessoa que lê vale por duas”, destaca o professor da Universidade Católica de Brasília.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/05/erros-de-ortografia-reprovam-406-de-estudantes-em-teste-para-estagio.html

terça-feira, 22 de abril de 2014

Uso de tablets a noite atrapalha rendimento escolar.

Na Inglaterra, os pais estão sendo incentivados a proibirem o uso de tablets pelas crianças durante a noite. De acordo com estudo feito por membros da Associação de Professores e Docentes do país, o uso de tablets na hora de dormir deixa as crianças cansadas, desobedientes e influencia negativamente no desempenho escolar delas.
Segundo o texto apresentado na Conferência Anual de Ensino em Manchester, na Inglaterra, os professores ouvidos pela Associação têm notado que muitas crianças vão para a aula esgotadas, irritadas e desinteressadas por ficarem até tarde usando os aparelhos.
Para Mary Bousted, secretária geral da Associação, as famílias devem proibir o uso de todos os dispositivos eletrônicos, incluindo TVs e computadores, horas antes de as crianças dormirem. “Tenho conversado com muitos pais sobre como é difícil retirar o tablet das mãos das crianças. Os pais avisam que elas devem desligar o aparelho e dormir, mas, duas horas depois, voltam para o quarto e elas ainda estão brincando com o tablet escondidas embaixo do edredom", disse.
Na sua casa a situação é parecida? O que você deve fazer não é proibir, mas controlar o horário de uso e o conteúdo acessível pelo seu filho. Confira abaixo outras orientações:
- Certifique-se de que a criança terá acesso somente a programas e jogos apropriados para a idade dela. Em casa, você pode instalar dispositivos que bloqueiam o conteúdo adulto na televisão e computadores. No caso dos tablets, vale colocar senhas para impedir seu filho de baixar qualquer aplicativo sem a sua autorização.
- Controle o horário de uso. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o uso de telas - incluindo TV, computador, videogames, celulares e tablets - por crianças maiores de dois anos deve ser de, no máximo, duas horas por dia.
- Programe a utilização dos aparelho para o dia. Durante a noite não é indicado o uso, já que a luz da tela afeta a produção de melatonina, podendo prejudicar o sono do seu filho. Este hormônio é liberado quando o ambiente está escuro e prepara o corpo para o sono.
- Escolha aplicativos indicados para a faixa etária do seu filho e com conteúdo pedagógico, para que ele possa ampliar o seu conhecimento. Aplicativos de jogos da memória, quebra-cabeças e jogos de desafio podem ser algumas das opções.
- Cuidado com as redes sociais! Quando a criança passa a usá-las, é necessário ficar ainda mais atenta ao conteúdo que acessa.

- Quando seu filho estiver com amigos em casa, incentive que eles se divirtam sem aparelhos eletrônicos. Sugira brincadeiras ao ar livre ou então peça ajuda para preparar uma receita diferente.

FONTE:http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Desenvolvimento/noticia/2014/04/uso-de-tablets-noite-atrapalha-rendimento-escolar-das-criancas-diz-estudo.html

quarta-feira, 2 de abril de 2014

TEMAS DA ATUALIDADE QUE MERECEM ATENÇÃO DOS VESTIBULANDOS

Para um vestibulando, estar em dia com o mundo é tão importante quanto ser bom em história.
 Saber o que acontece hoje pode ser fundamental para não se assustar com uma questão sobre fatos que ocorreram há 20, 30 ou 100 anos.
Nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os enunciados abordam, tradicionalmente, temas contemporâneos. No concurso deste ano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), as atualidades foram bastante exploradas nas provas de biologia, química e geografia.
Relembrando: marcaram presença no concurso da federal o leite batizado com ureia (e essa história continua...), a contaminação do ambiente em Fukushima, a extração de areia no Rio Jacuí, os dados do Censo 2010, o leilão da exploração de petróleo no campo de Libra e até os engarrafamentos na BR-116.
É nas provas de geografia e história que o conhecimento de fatos recentes, que movimentaram o mundo e o noticiário, costuma ser mais determinante para a correção da resposta.
— As provas do Enem têm mais contextualização com o que ocorre hoje, especialmente no Brasil. Na UFRGS, a prova de geografia é a que faz mais links de conteúdos com a situação atual do Brasil. Em história, a UFRGS busca relacionar conflitos atuais com fatos anteriores — explica o professor de história Zé Tamanquevis, do Grupo Unificado.
Como o estudo de temas atuais se faz no dia a dia, separamos, com a ajuda do próprio Zé e dos professores de geografia Saul Chervenski e César Martinez, seis temas que já eram ou despontam como conteúdos relevantes para quem se candidata a uma vaga no Ensino Superior. 

Mal-estar na Venezuela

O governo chavista de Nicolás Maduro enfrenta pressões de setores populares e da extrema direita, que quer assumir o poder no país. Há uma crise no fornecimento de serviços básicos, como alimentação. Dificilmente uma prova cobra a crise em si — normalmente, ela serve de pretexto para abordar questões maiores. É importante lembrar que Brasil e Venezuela são os países que descobriram as maiores reservas de petróleo no mundo nos últimos 20 anos. Além disso, o país de Hugo Chávez é a maior reserva individual do combustível do planeta. As tensões repercutem na comunidade internacional.
Outro detalhe que ainda é pouco explorado em provas é a União das Nações Sul-Americanas (Unasul). O Brasil, como principal na nação do bloco, tenta, ao lado de outros países, garantir a legitimidade do governo venezuelano.


O Acre em "novo" fuso

Em 1913 o Brasil possuía apenas um fuso horário prático. No mesmo ano, uma lei federal ampliou para quatro o quadro de fusos horários no país. Em 2008, nova alteração: uma outra lei reduziu para três o número de fusos horários. O estado do Acre, que estava no fuso de duas horas a menos que a hora oficial (Brasília), foi incorporado ao fuso de uma hora a menos que a hora oficial.

Em 2010 um referendo no Acre mostrou que 56% dos eleitores queria voltar ao antigo fuso — por isso, em 2013 uma nova lei estabeleceu que o Acre e parte do estado do Amazonas voltaram a ter duas horas de atraso em relação a Brasília. É fundamental que os alunos se atualizem nesse conteúdo, pois é dos que mais aparecem em provas. Mas atenção: as comparações são relativas ao período sem horário de verão, do qual nem Acre ou Amazonas participam.

Para mais informações acesse o link:

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/vestibular/noticia/2014/03/conheca-seis-temas-da-atualidade-que-merecem-a-atencao-dos-vestibulandos-4455094.html

sexta-feira, 21 de março de 2014

Por que os adolescentes precisam dormir mais

Quem nunca, no tempo de escola, sentiu um sono incontrolável durante aquela aula de química? A verdade é que os olhinhos pesados dos adolescentes têm relação com as distrações do mundo moderno e com o hábito de ir para cama cada vez mais tarde. Mas, conforme defendeu o neurocientista Russel Foster, professor da Universidade de Oxford, em recente artigo na New Scientist, pesquisas comprovam que os jovens precisam de mais tempo de sono que os adultos para se recomporem. A discussão é tão grande no Reino Unido e nos EUA que algumas escolas têm postergado o início de suas atividades para mais tarde na manhã e têm conseguido que seus alunos tenham melhores resultados acadêmicos.
Um dos exemplos mais recentes foi o da UCL Academy, em Londres, uma escola que abriu em setembro passado já com a proposta de começar as aulas às 10h, em vez do horário tradicional, entre 7h e 9h – foi até chamada de “A Escola dos Sonhos” na imprensa local, por deixar os alunos dormirem. A justificativa dada pelos responsáveis da escola, na época do lançamento, é que o horário respeita as necessidades de sono dos adolescentes. Nos EUA, que adota horários diferentes para a entrada dos alunos, uma pesquisa da Universidade de Minessota mostrou que alunos que entram mais tarde têm resultado melhor, frequentam mais as aulas, cochilam menos e se sentem menos deprimidos.
Os resultados, explica Russel, têm a ver com a própria biologia humana. “As horas do sono humana, como a de outros mamíferos, mudam conforme a idade. Assim que a puberdade começa, a hora de dormir e acordar fica mais tarde”, afirma o pesquisador, que ressalta que essa tendência continua até os 19,5 para as mulheres e 21 para os homens. “Na média, isso significa que, para um adolescente, o despertador às 7h é o mesmo que às 5h para uma pessoa aos 50”, afirma. Os motivos para essa mudança, diz ele, não estão muito claros, mas se relacionam com as com alterações hormonais da puberdade e com o declínio nos hormônios à medida que o tempo passa.
Russel cita ainda um estudo da pesquisadora Mary Carskadon, da Brown University (Rhode Island), pioneira na análise dos sonos dos adolescentes. A professora afirma que os jovens precisam de 9 horas de sono por noite para manter o grau de alerta necessário para um dia de estudo, ao passo que é muito normal que eles durmam apenas 5 horas por noite. Entender a fisiologia dos jovens pode ajudá-los a terem melhores resultados na escola, garante o neurocientista, mas que também dá um alerta. “Apenas começar a aula mais tarde não é suficiente. A sociedade em geral, e jovens em particular, precisam começar a pensar no sono como algo sério.”
“Dormir não é um luxo nem um castigo, mas uma necessidade biológica fundamental, que envolve criatividade, produtividade, humor e a habilidade de interagir com os outros”
Isso porque biologia é só parte do problema. O uso das tais distrações do mundo moderno mencionadas no início da matéria – como TV, DVD, computador, videogame e celulares – pouco antes de dormir faz com que as pessoas prolonguem seu estado de alerta e demorem mais a cair no sono. Com um sono de pior qualidade, as pessoas tendem a ter problemas de concentração e memória, estresse, impulsividade, falta de empatia e de senso de humor, enumera o especialista.
Talvez de uma forma menos óbvia, completa Russel, a perda de sono é associada a mudanças metabólicas. “Pesquisas têm mostrado que a regulação de glicose no sangue foi muito prejudicada em jovens que dormiam até 4 horas por noite por seis noites seguidas. Nesses casos, o nível de insulina comparável com estágios iniciais de diabetes”, afirmou. Como se não bastasse, a privação do sono também está associada a obesidade e hipertensão. “Dormir não é um luxo nem um castigo, mas uma necessidade biológica fundamental, que envolve criatividade, produtividade, humor e a habilidade de interagir com os outros”, completa o neurocientista.
        POR PATRÍCIA GOMES
        Com New Scientist

quarta-feira, 5 de março de 2014

Como manter o foco durante a preparação para um concurso

Tempo para estudo

"Quero fazer um concurso que só tem 4 vagas para o meu estado, mas como trabalho bastante estudei pouco. O edital está previsto para sair até março e gostaria de saber se ainda dá tempo de estudar tendo em vista que a apostila tem mais de 300 páginas?", questiona a internauta Rejane Ferreira.

 A especialista em concursos Lia Salgado lembra que previsão de edital não é garantia de publicação, já que o edital pode sair antes ou depois do prazo. Segundo ela, a internauta ainda terá mais ou menos dois meses de estudo até a prova e que é possível se preparar.

"Eu sempre acho que vale a pena estudar, porque a gente não deve desistir das oportunidades antes de tentar, ainda mais se é um concurso do seu interesse", afirma.
A especialista indica que a internauta tente organizar sua rotina para descobrir o número de horas disponíveis para estudo. "Seria interessante dividir o tempo pelo número de matérias, para que seja possível estudar um pouco de cada matéria toda semana pode ser uma a cada dia", completa.

Quando o edital sair, os candidatos podem ver quais as disciplinas têm mais pontuação e focar o estudo nelas, ao invés de matérias que têm pontuação menor. Também é importante verificar qual instituição vai elaborar a prova e a partir daí buscar na internet provas de concursos anteriores com a mesma banca, que tenham as mesmas matérias. Resolver questões antigas (provas a partir de 2011) ajuda a conhecer o estilo de questões.

"Se você não for aprovada, sugiro que você escolha uma área de concursos e continue a estudar, pelas matérias básicas, para poder fazer uma preparação de qualidade antes do próximo concurso", diz Lia.





Tecnologia da informação

O internauta Valter Henrique está focando em concursos da área de tecnologia da informação, com salários acima de R$ 7 mil. O objetivo final são as vagas no Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDES), Tribunal de Contas da União, Controladoria-Geral da União e Banco Central. "Por hora, estou prestando outros concursos para me acostumar com o ritmo e as provas, estou fazendo certo ou devo focar os estudos nesses concursos?"
A colunista lembra que todos os concursos possuem disciplinas específicas e ela teme que o internauta gaste tempo estudando matérias que não fazem parte do seu objetivo, em vez de adiantar e sedimentar as que são importantes para os seus concursos. "Com isso, quando sair um dos editais que realmente interessam, você pode não estar tão bem preparado", acrescenta.
Lia sugere que o internauta utilize uma semana para estudar as disciplinas específicas da área de tecnologia da informação e outra semana para as matérias mais comuns nesses concursos, como português, direito constitucional e direito administrativo.
"Dessa forma, o internauta foca no que realmente quer, se prepara e se qualifica ao invés de ficar atirando para todos os lados", diz a especialista.

Foco

"Um dos meu objetivos é prestar muitos concursos, porém como trabalho muito, tenho pouco tempo para estudar, qual seria a melhor forma para a solução deste problema?", pergunta o internauta Neto Alves.

"Fico preocupada quando você diz que quer prestar muitos concursos, porque me assusta que você fazer concursos muitos diferente e isso é uma boa forma de não ser aprovado", alerta Lia.
Segundo a colunista, o internauta deve escolher uma área de concursos e ver quais são as matérias que caem em quase todas as seleções para só então começar a estudar.
Por exemplo, neste ano existe uma grande previsão de vagas na área administrativa, que abrangem as disciplinas de português, direito constitucional, direito administrativo, raciocínio lógico e informática.
Mesmo que o internauta tenha pouco tempo para estudar, ele pode distribuir as matérias durante a semana e avançar aos poucos em cada uma das matérias.
"Com essa estratégia, o candidato vai aprendendo e sedimentando os novos conhecimentos e quando menos esperar, estará em boas condições para obter a aprovação", completa.

*Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A IMPORTÂNCIA DA INTERPRETAÇÃO TEXTUAL

A interpretação textual permite a compreensão de todo e qualquer texto ou discurso e se amplia no entendimento da sua essência e ideia principal. Trata-se de uma competência imprescindível no mercado de trabalho e nos estudos.

Para que a interpretação ocorra de forma satisfatória é necessário que esteja atrelada a outros elementos como:
- Praticar a leitura com regularidade que proporciona o enriquecimento do vocabulário;
- Dominar as estruturas linguísticas;
- Compreender relações semânticas.

A interpretação abarca peculiaridades como elementos gramaticais, pontuação, preposições, conjunções entre outras que devem estar corretamente dispostas em um texto, um outro ponto que contribui para que a interpretação transcorra de forma concisa são os elementos que compõem o texto como coesão, coerência e estrutura semântica bem definida, para que o leitor possa interagir plenamente com as ideias expostas pelo conteúdo em questão.

A interpretação de texto permite que as pessoas possam estender o domínio sobre a linguagem escrita e falada e se tornem cada vez mais eficientes dentro das informações a serem transmitidas e compreendidas.

Por isso a interpretação favorece a compreensão profissional e acadêmica, ofertando um maior entendimento e assimilação de conteúdo e ideias.

Fonte: Universidade Gama Filho 
http://www.posugf.com.br

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