terça-feira, 4 de dezembro de 2012

MANO A MANO NA ZERO HORA


Confira, na página de Zero Hora, os comentários da nossa Professora Carla Mano sobre o Vestibular da UFSM






REDAÇÃO EXEMPLAR
Guilherme Goulart – Aluno Mano a Mano – 2º Sem/2012 
Aprovado UNISC 2013 – Parabéns de toda a nossa equipe! 




A fórmula da felicidade: família, amor e amizade

             “Homens buscam por dinheiro e poder, pensam que se conquistarem posição frente a sociedade irão experimentar um sentimento de felicidade e realização. Estão enganados, pois a felicidade se encontra em coisas simples que não demandam dinheiro ou status.” Sem dúvida , essa citação, do genial escritor Eduardo Galleano, pode ser usada para demonstrar que o sentimento de felicidade se encontra no convívio familiar e nas relações interpessoais. 
            Primeiramente, devemos analisar o papel fundamental que o meio familiar exerce. Sem família não teríamos apoio ou sustentação. É para o colo da mãe que voltamos em momentos de dificuldade e é o abraço de pai que procuramos quando estamos tristes. São eles que guiam e direcionam nossas decisões e determinam nosso caráter perante a vida. A família é base de toda a sustentação e sem eles estaríamos incompletos.
             Em segundo plano, as relações que trocamos ao decorrer da vida nos ensinam como viver e nos proporcionam momentos de pura alegria. Beber com um amigo e ir ao cinema com a pessoa amada são exemplos disso. Dormir, respirar e amar não tem como adjunto qualitativo o possuir dinheiro. Amor de verdade – amor entre amigos que se consideram irmãos, amor entre pais e filhos, amor entre duas pessoas que escolhem se amar – não custa nada, necessita apenas de disposição e principalmente, de sinceridade. 
             Portanto, a felicidade está nos momentos simples da vida. Pode ser alcançada por qualquer pessoa, desde que essa valorize o que realmente importa: família, amizade, sinceridade e amor. Sem isso, como escreveu Eduardo Galleano, estaríamos buscando felicidade no lugar errado.  

TEMAS DE REDAÇÃO 2012






Tema 1     Os reality shows, como “Big Brother” ou “A fazenda”, são baseados na vida real, ou seja, neles os acontecimentos e os participantes tendem a ser reais e não resultado de uma história de ficção. Há os que apreciam muito esse gênero de programa de TV e os que criticam com veemência.Que opinião você tem a respeito dos reality shows?

Tema 2     Na busca por uma colocação no mercado de trabalho, a aparência de uma pessoa é importante. Para alguns, o que conta é a beleza exterior, a forma de se vestir, o porte físico.Qual é a sua opinião sobre essa forma de avaliar um profissional?

Tema 3     “O vocábulo fundamental que corresponde à imaginação não é imagem, mas imaginário. O valor de uma imagem mede-se pela extensão da sua auréola imaginária. Graças ao imaginário, a imaginação é essencialmente aberta, evasiva. É ela, no psiquismo humano, a própria experiência da abertura, a própria experiência da novidade.” (Gaston Bachelard)     Refletindo sobre a percepção de Bachelard, podemos pensar, em certa medida, que a “sociedade da informação” nos colocou no contexto de uma comunidade virtualmente conectada e que, com isso, perdemos nossa capacidade de imaginação, que passou a ser estandardizada pelos condicionamentos ideológicos e pragmáticos socialmente assumidos e privilegiados.     Elabore um texto argumentativo no qual você possa apresentar uma reflexão sobre o papel da imaginação na construção da identidade de cada pessoa, numa realidade social marcada por conceitos e padrões que levam à massificação e à superficialidade.

Tema 4     Para Yves de La Taille, psicólogo especializado em desenvolvimento moral, apesar da crise por que passam, na família, na escola e na sociedade, a moral e a ética continuam a ser fundamentais na educação e desenvolvimento das pessoas.     Para La Taille, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, a situação do mundo hoje é paradoxal. “De um lado, verificamos um avanço da democracia e do respeito aos direitos humanos. Mas, de outro, tem-se a impressão de que as relações interpessoais estão mais violentas, instrumentais, pautadas num individualismo primário, num hedonismo também primário, numa busca desesperada de emoções fortes, mesmo que provenham da desgraça alheia”, afirma.     Aborde, em um texto argumentativo, a questão da moral e da ética no estabelecimento das relações interpessoais no contexto da sociedade de nosso tempo, marcada pela ausência de valores, o que provoca uma descrença nas instituições e na própria conduta das pessoas.


As 
deTema 5     As sociedades antepassadas não aceitavam a deficiência, provocando uma exclusão quase  total das pessoas portadoras desta. As famílias chegavam mesmo a escondê-las da convivência com outros, isolando-as do mundo. Felizmente, o mundo desenvolveu, levando a uma maior aceitação da deficiência devido ao aparecimento de novas formas de perceber a realidade. Em uma campanha publicitária para dar visibilidade ao deficiente, o recurso empregado foi o de apresentar pessoa com alguma deficiência como invisível. A crítica à forma como ainda nos colocamos diante da questão nos faz refletir sobre a inclusão do deficiente.Elabore um texto argumentativo no qual você aborda a questão da inclusão do deficiente em todas as dimensões da vida em sociedade.


Tema 6     “Preconceito s.m. (...) 1 qualquer opinião ou sentimento concebido sem exame crítico (...) 2 sentimento hostil, assumido em consequência da generalização apressada de uma impressão pessoal ou imposta pelo meio; intolerância (...).”HOUAISS ET AL. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de janeiro: Objetiva, 2009.p. 1539     Agir livre de preconceito (...) implica não só aceitar as pessoas como são, mas também acreditar que todos sejam capazes de evoluir por méritos próprios.     Aceitar as pessoas como elas são não é um objetivo fácil de ser alcançado. Passar pela vida sem ter sofrido em alguma situação esse “sentimento hostil” descrito por Houaiss é raro.     Se você preferir este tema, apresente uma situação em que você foi vítima de preconceito OU uma situação em que você agiu preconceituosamente em relação a alguém, e diga o que aprendeu com esse episódio.


Tema 7     O aluno deve ter oportunidade de conhecer e desenvolver múltiplas linguagens porque assim ele poderá expressar ideias e sentimentos com mais autonomia.     Como instrumento de comunicação, a língua materna pode apresentar muitas variações, dependendo da situação e dos falantes. O padrão culto da língua é uma dessas variantes, e usá-lo com familiaridade e adequação em situações formais pode trazer benefícios.     Se você quiser abordar este tema, disserte sobre a importância de conhecer e desenvolver o padrão culto da língua, justificando seu ponto de vista por meio de argumentos e de exemplos.


Tema 8     A escola é um espaço privilegiado para o desenvolvimento da cidadania. Nas aulas, em diferentes disciplinas, e no convívio com os demais atores da comunidade escolar - colegas, professores, funcionários, gestores -, o aluno deve ser formado para exercer seus direitos, cumprir seus deveres e respeitar o outro. Esse objetivo requer a adesão de todas as partes que intervêm na comunidade escolar.     Baseado em suas experiências escolares e no que você pensa a respeito, diga o que entende por ser cidadão e aponte algumas iniciativas que podem contribuir para uma formação cidadã dos alunos, justificando a sua seleção.

Tema 9     "A expectativa de vida do brasileiro atingiu 73,5 anos. Éo indicador em que o país vai melhor. Mas ainda está longe do desenvolvimento do Chile, onde fatores como melhor saneamento básica, mais educação e maior renda explicam uma expectativa de vida de 79,1 anos." 
(Revista Veja. São paulo: Ed. Abril 9/11/2011, p.117)   

Tema 10     "Domar o tempo não é matá-lo, é vivê-lo"
(FRANCO, Afonso Arinos de Melo. A Escalada. Rio de janeiro: José Plympio, 2005)                   

Tema 11     Um grande poeta brasileiro já disse, dando eco às convicções dos sábios estoicos da Antiguidade, que cada um de nós deve ser como as águas de um rio tranquilo, que tanto sabem refletir as estrelas do céu, que o iluminam, como as nuvens de chumbo, que o encobrem. A aceitação das diferenças é sempre generosa.
     Reflita sobre o texto acima e redija uma dissertação, posicionando-se diante dele e argumentando de forma clara e objetiva.

Tema 12
TEXTO 1
     Duas imagens divulgadas em março deste ano chamaram a atenção por reunir num mesmo abraço ou num mesmo aperto de mão representantes de ideias, partidos e crenças antagônicos. A primeira imagem registrou o encontro cordial entre os ex- presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. (...) A outra cena - ocorrida em Cuba - reuniu o líder marxista Fidel Castro e o chefe da Igreja Católica, Bento XVI.
Fonte: Jornal Zero Hora, 31/3/2012. Texto adaptado.
TEXTO 2
     Em abril de 2012, um episódio envolvendo o jogador Jô, do Internacional, e seus vizinhos do bairro Vila Jardim, em Porto Alegre, ganhou destaque na mídia ao transformar-se em editorial interativo do jornal Zero Hora.
     Conforme o texto, os moradores da rua, sentindo-se perturbados pelo barulho das festas promovidas pelo atleta em sua residência, recorreram à Justiça para fazer cumprir a Lei do Silêncio, legislação municipal que dispõe sobre medidas para impedir ou reduzir a poluição proveniente de sons e ruídos excessivos. O atleta, evidenciando uma mentalidade egoísta e incompatível com a convivência civilizada, redarguiu: “Quem estiver incomodado que se mude”.                                      Fonte: Editorial interativo, jornal Zero Hora, 15/4/2012. Texto adaptado.
     Os textos 1 e 2 expõem situações de convivência social. A partir das situações expostas, redija um texto dissertativo-argumentativo que discuta a importância da tolerância no convívio social.

Tema 13      A atual situação do Presídio Central de Porto Alegre/RS aquece o debate sobre o sistema carcerário no Brasil. Na avaliação do juiz Sidnei Bruzusca, da Fiscalização dos Presídios da Vara de Execuções Criminais (VEC) de Porto Alegre e da Região Metropolitana, o atual modelo é inadequado. “É barato para o estado e caro para a sociedade. Ele retroalimenta o crime organizado”, afirma Bruzusca, em entrevista ao jornal Sul21, em 28/4/2012.
     Com base no texto acima e no seu conhecimento acerca do assunto, redija um texto dissertativo-argumentativo, concordando com a avaliação do juiz acerca do atual modelo prisional ou discordando dela: “É barato para o estado e caro para a sociedade”.

Tema 14     Mentir pode parecer, muitas vezes, algo inofensivo. Alguns defendem até mesmo que a mentira, em determinadas situações, evita que sejam magoadas pessoas a quem se quer bem.
     Produza um texto dissertativo-argumentativo que discuta a questão ética envolvida no ato de mentir, podendo, para isso, abordar as consequências que a adoção desse expediente pode trazer tanto para as relações pessoais quanto para a sociedade como um todo.

Tema 15     Em março de 2011, a jornalista e atriz (quase desconhecida) Cibele Dorsa, morta tragicamente ao “cair” do sétimo andar do prédio em que morava, alcançou “fama”, especialmente pelo fato de ter deixado uma carta para ser veiculada, após sua morte, na Revista Caras.
     Antes disso, outro caso envolvendo busca pela fama tornou-se emblemático: a expulsão da estudante Geisy Arruda de uma universidade paulista após desfilar em vestido curtíssimo e ser hostilizada e agredida por colegas. Em seguida, a jovem alçou fama rápida, inclusive como participante de um reality show.
     Anônimas ou não, inúmeras pessoas detalham sua vida particular nas redes sociais, exibem-se no youtube ou engrossam listas de inscrições para reality shows em busca de notoriedade.
     Após refletir sobre o fenômeno que leva as pessoas a perseguirem a fama a qualquer preço, produza um texto dissertativo-argumentativo que discuta se é válido qualquer sacrifício para alcançar a fama.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Descobri que a leitura é uma forma servil de sonhar.
Se tenho de sonhar, porque não sonhar com meus próprios sonhos?
                                                                                Fernando Pessoa

terça-feira, 21 de agosto de 2012


VÍDEO MARAVILHOSO!
TEMATIZA A DUALIDADE DO SER: RAZÃO x EMOÇÃO.
VALE A PENA ASSISTIR.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A literatura promove reflexão e conhecimento, em oposição ao consumismo de produtos descartáveis! Prova disso é este pequeno texto do nosso genial Machado de Assis , "Um Apólogo": uma espécie de ensaio artístico acerca do trabalho. P E R F E I T O !
 

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora?  A senhora não é alfinete, é agulha.  Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa!  Porque coso.  Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você?  Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.  Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?  Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: 
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. 
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

Machado de Assis


 Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012


JORNAL DA APUSM JULHO/ 2012.
Na pagína 17 saiu a crônica da nossa professora Carla Mano.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Como nossos cursos de REDAÇÃO LOTARAM, acabamos de criar mais duas turmas. Assim, corra para garantir a sua vaga, as turmas são de, no máximo, 13 alunos.
Pasqualini, 35/205       Fone: 3225 2862