sexta-feira, 23 de maio de 2014

Redação no ENEM

Você está prestes a enfrentar nada mais, nada menos, que 180 questões a serem analisadas e resolvidas. Na prova referente a Linguagens, Códigos e Tecnologias você irá se deparar com a tão temida redação. Tal fato o (a) assusta?
Se sim, uma boa dica é não deixar que isso se torne um obstáculo para você, o que pode gerar em resultados negativos quanto ao seu desenvolvimento mediante o processo avaliativo. Dessa forma, a dica principal pode ser dada em somente uma palavra – “preparação”.
Em face desse pressuposto, preparamos algumas dicas indispensáveis a qualquer candidato que deseje um bom desempenho, sobretudo no que se refere à redação. Assim sendo, ei-las:
Geralmente, o tipo textual mais requisitado é o dissertativo-argumentativo, no qual você irá se posicionar frente a um assunto, no intuito de convencer o interlocutor acerca da concretude de suas ideias. Para início de conversa, faz-se necessário que você se conscientize de dois fatores fundamentais: a necessidade do domínio do código linguístico, materializado pelos seus conhecimentos acerca dos fatos que regem a língua como um todo; e o outro diz respeito ao repertório, demarcado pelos seus conhecimentos, pelo conjunto de informações que se tem de um determinado assunto. Acredite! Munido (a) de ambas as competências, com certeza você irá longe.
O que significa ter domínio do código linguístico? Como você sabe, a linguagem escrita encontra-se submetida à variedade padrão, e essa, por sua vez, é regida pelos preceitos gramaticais. Assim sendo, cumpre dizer que distintos elementos integram essa modalidade, como, por exemplo, ortografia, semântica (relativa ao significado que as palavras apresentam em se tratando de um dado contexto), sintaxe (envolvendo questões relacionadas à concordância e à regência), entre outros.
Foquemos agora nossa atenção na importância do repertório. Imagine se você fosse convidado a falar acerca de um assunto do qual não tem o menor conhecimento. Seria, no mínimo, constrangedor, não é verdade? Daí a importância de estarmos preparados para expor nossas ideias e opiniões de forma sensata e consciente. Dessa forma, a base sólida para arquitetar um bom repertório é tão somente buscar informações, ampliando seu conhecimento em todos os sentidos.
De tal modo, nada melhor do que desenvolver o hábito da leitura de bons livros; manter-se informado (a) acerca dos acontecimentos que norteiam a sociedade de uma forma geral, assistindo aos noticiários nacionais e internacionais, lendo jornais e tantas outras fontes informativas que se encontram ao nosso inteiro dispor; conversar com amigos, familiares e pessoas influentes, no sentido de trocar experiências, compartilhar informações; ler editoriais, artigos de opinião, enfim, textos nos quais prevaleça o discurso argumentativo.

http://vestibular.brasilescola.com/enem/redacao-no-enemparte-i.htm

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Erros de ortografia reprovam 40,6% de estudantes em teste para estágio

Uma pesquisa mostrou que 40% dos candidatos a uma vaga de estágio foram eliminados por causa de erros de português. São estudantes do Ensino Médio ou universitários reprovados na prova de ditado.
Alice Norberto tenta uma vaga em um estágio e não esconde: seu maior medo é a prova de português. “A gente é acostumada a mandar mensagem, escrever nas redes sociais, aí escreve tudo errado, abreviado e quando a gente vai fazer uma prova não é bem assim”, afirma a estudante.
Em 2013, os erros de ortografia desclassificaram 40,6% dos estudantes de nível médio e universitários avaliados por uma instituição que seleciona estagiários. Um aumento significativo em relação à pesquisa feita no ano anterior, em 2012, quando a reprovação foi de 28,8%. A pesquisa de agora utilizou a mesma metodologia.
O teste: um ditado de 30 palavras. Os corretores receberam provas com ausência escrita com “l” e “z”; eficiência, com “s”; consenso, com “c” e “ç”; e inadmissível, sem o “d” mudo e com “c”.
Os responsáveis pela pesquisa dizem que os mais jovens erram mais. E é indiferente se o aluno veio de escola pública ou particular. A renda da família também não pesa.
Há casos de pretendentes a uma vaga de estágio que têm excelente domínio das tecnologias, têm fluência em mais de um idioma, até já moraram no exterior, mas escorregam feio no básico.
O diretor administrativo de uma empresa de software diz que tem entrevistado cada vez mais candidatos com essa dificuldade na língua portuguesa. “Eu acho que os jovens, principalmente, não têm absorvido tanto essa coisa da língua portuguesa, do vocabulário correto”, afirma Pedro da Rós, gerente administrativo.
O professor Célio da Cunha, que estuda políticas públicas de educação, diz que o domínio do idioma não depende de nenhuma invenção. “Nós precisamos, então, incentivar a formação de uma sociedade leitora, começando na família, continuando na escola. Aquele velho conselho do Monteiro Lobato: a pessoa que lê vale por duas”, destaca o professor da Universidade Católica de Brasília.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/05/erros-de-ortografia-reprovam-406-de-estudantes-em-teste-para-estagio.html